Hai-kai cotidianoA poesia
escorreu pelo ralo da pia
enquanto eu lavava os pratos
Hai-kai para o muro
Para SarahA menina na janela
não vê o muro
seus olhos têm habilidades de firmamento
Hai-kai benjaminianoMeu avô
é uma cadeira de balanço
vazia
Hai-kai quase secoO extenso rio
da minha infância
tornou-se lama entre meus dedos
MÔNICA MENEZES. Poetisa sergipana radicada em Salvador.
8 comentários:
Muito bonitos, mesmo, mô.
Li para o Peps, que manda um beijo.
Enxuta, sensível e certeira.
Parabéns!
De uma sensibilidade tocante.
Adorei, Mônica. Grande abraço.
MM é verdadeiramente uma clareira ensolarada. Abr. Carlos
parab�ns. sua simplicidade toca diretamente o meu cora�o. beijos,
marta
O bom e velho Entre Aspas está de volta! E ao melhor estilo, límpido e preciso, de uma grande poetisa. Poetisa!
Amigos,
Obrigada pelo carinho.
Beijos,
Mônica
Poemas com classe, querida!
Beijos,
Renata
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