INSTANTÂNEO
Um ponto qualquer do papel
é mar onde singra o poema.
Pena que nem sempre vê,
se sente ou se escuta o sopro.
Verde vereda
Verdade.
Um convite à folha branca.
TOTÊMICO
P/ Mayrant Gallo
Somos tantos,
e ante o totem atendemos.
Timidamente
tontos,
intimimamente
tempo...
MIRAGEM
Os olhos oblíquos
da cadela:
a sombra do filho
que não veio.
GEORGIO SILVA(1981) é natural de Riachão do Jacuípe. Músico, estuda letras com espanhol na Uefs. É casado e tem pronto o livro "O Menino em Mim". Co-editor do blog.
5 comentários:
Adoro poemas que sangram pelas cadelas, pelo mar e pelas estrelas rotas em nossos corações vadios. Parabéns Georgio.
Oi, Georgio, gostei de conhecer seu trabalho. Já mandei um e-mail pra vc. Obrigada pela lembrança do meu nome. Valeu. Bj.
Lindo o Miragem, Georgio!
Abraços!
animais e desejos totêmicos. animais como desejos totêmicos.
gratas surpresas. sempre bem vindas.
Postar um comentário