A calcinha estendida no quintal
de uma brancura insípida
é uma calcinha de menina.
A calcinha de menina no quintal
era o que restava
da menina,
das formas da menina.
PAULO ANDRÉ (1978). Mora em Picado. Co-editor do Blog. Poema originalmente postado no blog Contramão (mgallo.zip.net) em 01/09/2006.
3 comentários:
metonímia voyeur
Simples e sensível.
E logo, nem calcinha de menina haverá...
Bjs!
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