REFÚGIO
O vento no meu ouvido,
algo que não posso dar,
um barulho, um zumbido,
e este verbo transtornar.
Um pedido bem distinto,
o coqueiro a balançar.
Sem defesa, sem gemido,
o meu corpo vai ao mar.
Marcela Soares nasceu em 29 de fevereiro de 1984, na cidade de Camaçari-BA. Reside há 13 anos em Feira de Santana, onde se formou em Letras Vernáculas pela UEFS. Atualmente, cursa o Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural na mesma instituição.
INTOLERANTES
Ele disse sim.
Ela, não.
Dois corpos ao chão.
Daniela Rodrigues (1986), natural de Camaçari-BA, reside em Feira de Santana desde 1994. É estudante de Direito da UEFS e compõe poemas, aos poucos, devido ao grande prazer que essa atividade lhe proporciona.
7 comentários:
Contraste: uma mais lírica, a outra mais aterradora. Complementação, que a vida não é uma coisa nem outra. Abraços, Mayrant.
Thiago, Georgio e Paulo André, obrigada pelo espaço. Beijos.
As duas irmãs escrevem belos poemas. Parabéns!
Um abraço, Ângela.
A flor e a faca. Ambas fazem sangrar. O que é tudo de bom em literatura. Abraços e parabéns. Carlos Barbosa
gostei da poesia de vocês, simples, leve e com gosto de razão e não menos contradição porque é o delírio que está por aqui.
ah!!!também estudei na uefs-letras
Adorei os dois poemas! Intolerantes então, poucas palavras, mas que dizem tudo! Parabéns Marcela e Daniela, duas irmãs talentosas! Parabéns!
Thanks.
Postar um comentário