Nada a dizer
Um ponto qualquer do papel
é mar onde singra o poema.
Pena que nem sempre se vê,
se sente ou se escuta o sopro
do verso.
Verde, vereda
verdade!?
um convite à folha branca.
Georgio Silva (1981)
Poética
Vaga lembrança
A vozinha perdida na infância.
Paulo André (1978)
Composição
É frio o papel
Onde escrevo.
São invisíveis
As pontas atingidas
Pelo meu novelo.
É frio o verso
Que se rompe.
É fria a natureza
Da minha palavra.
Thiago Lins (1978)
3 comentários:
Três belos poemas. Parabéns! Abraços, Ângela.
Um abraço extenuado, rapazes. Mandem tudo, mandem mais. Abr. Carlos Barbosa
Parabéns Georgio, Paulo e meu amigo Thiago!
Adorei os poemas! Abraços!
Postar um comentário