Aí vem Malena
exalando ar de fêmea
por entre as ventanas
que ventam pra mim.
Lá vem maliceira
ungindo a fogueira
na lenha de mim.
Mulher que me avança,
mulher que me acende
me vence, me rende
sou refém de mim.
Malena me doma,
me deita e me chama
na grama e na cama
me toma de mim.
Lá vai a Malena,
mulher tão mulher,
me deixou na cena
de pé tão sem mim.
Me levou no sangue
pra si ou pra gangue
me bebeu na langue:
gozou-se de mim.
Jocenilson Ribeiro (1981) é natural de Jaguaripe – BA. Estudante de Letras Vernáculas da Uefs. Participa de alguns projetos culturais, recitando poemas de autores consagrados e de sua própria autoria.
5 comentários:
Jocenilson, belo poema. Parabéns.
Meu caro, Malena provoca cava prova; Malena mata. Vc foi bem no poema. Parabéns, Abr. Carlos Barbosa
Marcela, Barbosa, obrigado pelo comentário...Malena nasceu do encontro entre um olhar despretensioso meu e a literatura.
Abraço!
Muito bem, caro poeta!! Gostei. E espero mais. Quando publicar, mande a direção...
Postar um comentário