Dois amantes,
após meio tempo juntos:
duas estrelas inscritas
na escuridão do espaço,
brilhando ao mais puro acaso.
NOITE VESTIDA DE MORTA
Quando a noite,
mãe de todo silêncio,
faz-se vestida de morta
é só a sombra
de quem espero
e não esqueço
que bate à minha porta.
NUMA NOITE
Seu olhar era coisa fria,
brasa apagada
(o fogo pra sempre extinto)
esquecida no meio da rua,
à espera da chuva
que o céu prometia.
Fábio Alexandrino, 27 anos, natural de Feira de Santana-BA, leitor(pra valer)de literatura, sobretudo poesia, há pelo menos uns dez anos. Graduando em Letras Vernáculas na UEFS (sexto semestre) e professor de Redação, Literatura e Língua Portuguesa no ensino médio. Seus autores prediletos: em poesia brasileira, Manuel Bandeira,Drummond e João C. de Melo Neto;em prosa, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa.
NUMA NOITE
Seu olhar era coisa fria,
brasa apagada
(o fogo pra sempre extinto)
esquecida no meio da rua,
à espera da chuva
que o céu prometia.
Fábio Alexandrino, 27 anos, natural de Feira de Santana-BA, leitor(pra valer)de literatura, sobretudo poesia, há pelo menos uns dez anos. Graduando em Letras Vernáculas na UEFS (sexto semestre) e professor de Redação, Literatura e Língua Portuguesa no ensino médio. Seus autores prediletos: em poesia brasileira, Manuel Bandeira,Drummond e João C. de Melo Neto;em prosa, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa.
3 comentários:
Gostei de sua poesia, Fábio: há uma segurança na palavra, na forma, no lirismo... Parabéns. Abraços, Ângela.
Rapaz... Alguém dessa família tinha que ser famoso(a) um dia! rsrs. Lindas suas poesias!! Parabéns primo! Sabia que você era amante da poesia, mas não sabia que escrevia também. Bj
gostei muito da tua poesia. sintética e certeira. parabéns, poeta!
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