quarta-feira, 13 de junho de 2007

Dados de um jovem poeta

POEMETO N. 3

Dois amantes,
após meio tempo juntos:
duas estrelas inscritas
na escuridão do espaço,
brilhando ao mais puro acaso.

NOITE VESTIDA DE MORTA

Quando a noite,
mãe de todo silêncio,
faz-se vestida de morta
é só a sombra
de quem espero
e não esqueço
que bate à minha porta.

NUMA NOITE

Seu olhar era coisa fria,
brasa apagada
(o fogo pra sempre extinto)
esquecida no meio da rua,
à espera da chuva
que o céu prometia.


Fábio Alexandrino, 27 anos, natural de Feira de Santana-BA, leitor(pra valer)de literatura, sobretudo poesia, há pelo menos uns dez anos. Graduando em Letras Vernáculas na UEFS (sexto semestre) e professor de Redação, Literatura e Língua Portuguesa no ensino médio. Seus autores prediletos: em poesia brasileira, Manuel Bandeira,Drummond e João C. de Melo Neto;em prosa, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei de sua poesia, Fábio: há uma segurança na palavra, na forma, no lirismo... Parabéns. Abraços, Ângela.

Anônimo disse...

Rapaz... Alguém dessa família tinha que ser famoso(a) um dia! rsrs. Lindas suas poesias!! Parabéns primo! Sabia que você era amante da poesia, mas não sabia que escrevia também. Bj

katherine funke disse...

gostei muito da tua poesia. sintética e certeira. parabéns, poeta!