Poesia é taxidermia
Arte decorativa e sem vida
Para um mundo já morto
E veja: ao reconhecer isso
Acabo de morrer mais um pouco
MAYRANT GALLO, em 6 de julho de 2007, depois de uma conversa com Ângela Vilma acerca de um certo tom de desânimo num texto do Madame K, de Kátia Borges. Poema incluso no livro inédito Os prazeres e os crimes.
7 comentários:
Mayrant,
Você sabe: não sei escrever poesia. Mas a sua me alimenta. Vida longa para ela!
Grande abraço,
Renata
Mayrant, nem sei o que dizer. Fiquei sem palavras. Acho que morri um tiquinho também...
M. Gallo,
esse seu lindo poema é afirmação da vida, até na morte.
Abraço
Pô, amei! E o desânimo, graças a Deus, tá indo embora. De mim e do blog. Beijos a todos. Kátia Borges
Mayrant, você sabe o quanto gostei do poema: é mesmo perfeito. E que bom vê-lo aqui no "Entre Aspas"! Um grande abraço.
Amigos, grato pelos pertinentes acréscimos. Quando há resposta da parte dos leitores, é quando a poesia funciona... E vida longa ao Entre Aspas, que nos permite essa interação. Abraço, Mayrant.
morrer e renascer.
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