quinta-feira, 12 de julho de 2007

"Perfil" (15)

MORRENDO TODOS

Poesia é taxidermia
Arte decorativa e sem vida
Para um mundo já morto

E veja: ao reconhecer isso
Acabo de morrer mais um pouco

MAYRANT GALLO, em 6 de julho de 2007, depois de uma conversa com Ângela Vilma acerca de um certo tom de desânimo num texto do Madame K, de Kátia Borges. Poema incluso no livro inédito Os prazeres e os crimes.

7 comentários:

Senhorita B. disse...

Mayrant,

Você sabe: não sei escrever poesia. Mas a sua me alimenta. Vida longa para ela!
Grande abraço,
Renata

Anônimo disse...

Mayrant, nem sei o que dizer. Fiquei sem palavras. Acho que morri um tiquinho também...

sandro so disse...

M. Gallo,
esse seu lindo poema é afirmação da vida, até na morte.
Abraço

Kátia Borges disse...

Pô, amei! E o desânimo, graças a Deus, tá indo embora. De mim e do blog. Beijos a todos. Kátia Borges

Anônimo disse...

Mayrant, você sabe o quanto gostei do poema: é mesmo perfeito. E que bom vê-lo aqui no "Entre Aspas"! Um grande abraço.

Anônimo disse...

Amigos, grato pelos pertinentes acréscimos. Quando há resposta da parte dos leitores, é quando a poesia funciona... E vida longa ao Entre Aspas, que nos permite essa interação. Abraço, Mayrant.

katherine funke disse...

morrer e renascer.