Não quero pra mim
essa poesia embalsamada
Não quero pra mim
essa arte empalhada
Poesia é fome
É a boca seca de paixão
É o sangue ebulindo-se nas veias
É o corpo consumido de tesão
Morremos?
Sim
Todo dia
E o que deixamos de nós
é a poesia
MÔNICA MENEZES. Poetisa sergipana radicada em Salvador. Este poema propõe um diálogo (conseqüentemente uma variação de ponto de vista) com o poema Morremos todos, de Mayrant Gallo.
4 comentários:
Ah, que "briga" boa... (Quem fará a tréplica?) Adorei, Mônica, lindo poema. Um abraço, Ângela.
Poesia: morte e vida no mesmo lado da moeda...
Briga de gigantes! Parabéns, Mônica!
Bjos,
Renata
Bacana, belo poema de Mônica.
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